Duas esbarradas com Sartre em Paris e os defuntos do Facebook. O crepúsculo da Kombi e um encarceramento de 17 dias no DOPS de Belo Horizonte. O nome do algodãozinho que se acumula no umbigo. Encontros e reencontros com Fernando Sabino, Pedro Nava, Hilda Hilst e outros grandes personagens. Neste livro, temas variados ganham um registro sempre original pelo olhar de um dos maiores cronistas do país. Tudo é assunto para uma boa – e sempre bem-humorada – conversa. Humberto Werneck brinca com as palavras e retrata pessoas e situações inesquecíveis. São narrativas infalivelmente divertidas, mesmo que às vezes produzam um riso levemente melancólico. Werneck ainda lembra os descobrimentos da infância e as primeiras ferrugens da juventude, a farta vivência da carreira jornalística e o capital afetivo dos bons amigos. Rebobinando suas memórias, produz uma arqueologia sentimental de rara beleza.