Encaro a poesia como a arte de me lançar em palavras e versos, descobrindo rimas e metáforas com total liberdade inventiva. Quanto mais exploro a força da língua, suas nuances e múltiplas acepções, mais rica se torna a experiência poética.
É nesse contexto que convido você a embarcar em uma jornada singular com "Versos e Anversos", meus sonetos polissêmicos. Neles, celebro a liberdade criativa e a riqueza do português, explorando a polissemia com ousadia e sensibilidade.
Cada soneto é uma peça única, onde a ambiguidade se entrelaça, convidando à descoberta dos mistérios da linguagem. Meu intento é que as palavras dancem e se transformem, revelando novas possibilidades. A polissemia é a essência, evocando múltiplos significados e emoções, um convite a explorar a profundidade da nossa língua.
Ainda assim, não busco esgotar todas as possibilidades, mas apresentar um universo de sentidos em expansão. Nesta busca polissêmica, sei que muitas palavras ficaram de fora, por descuido ou por não conseguir extrair nelas a potência poética desejada. Talvez esteja aí um desafio para uma continuidade.
Assim, diante da multiplicidade de sentidos que muitas palavras nos dão, convido você a se entregar à musicalidade e à riqueza da polissemia. Que esta obra seja um convite à reflexão, à beleza e à liberdade poética.