APRESENTAÇÃO São dez sonetos (somente dez!) do jovem Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852) precocemente falecido aos 20 anos, poeta da segunda geração do Romantismo brasileiro; encontrados em suas Obras (poéticas) no tomo 1º - poesias – na Lira dos vinte anos, 2ª edição de 1862, com notas do Dr. Jaci Monteiro. Estão divididos da seguinte forma: Tomo 1º - Lira dos vintes anos – 1ª parte: 1. Pálida a luz da lâmpada sombria. Poesias diversas: 2. Passei ontem a noite junto dela; 3. Perdoa-me a visão dos meus amores. Tomo 3º - Obras inéditas: 4. Um mancebo no jogo se descora; 5. Ao sol do meio-dia eu vi dormindo; 6. Os quinze anos de uma alma transparente; 7. Já de morte o palor me cobre o rosto; 8. Oh! Páginas da vida que eu amava; 9. Um beijo ainda! Os lábios teus, donzela; 10. Perdoa-me se hoje em verso rude não cadente. Lembrando aquela convenção literária sobre os sonetos: quando o poema não vem nomeado, ou seja, com o título dado pelo autor, o nome do soneto será o primeiro verso (entendido como linha gráfica do soneto) do primeiro quarteto (estrofe de quatro versos). Assim temos como exemplo o primeiro soneto que terá o título de: Pálida a luz da lâmpada sombria, que é o primeiro verso da poesia. Dois estão literariamente analisados, mais lembramos o fato de que várias análises são possíveis; sendo assim, caso o leitor queira comparar com sua análise particular. Desejamos boas leituras e boas análises a todos!... Rio, 1º de janeiro de 2018. Augusto de Sênior. (Amauri C. Ferreira)