Ernesto Vita, natural de Cacuaco, província de Luanda em Angola, encontra-se há quatro anos no Brasil trabalhando, estudando e fazendo poesias, principalmente com as lembranças de sua terra e de sua gente. Formado em Geografia e História em Angola e em cursos técnicos no Brasil, tem como meta principal desenvolver a escrita, que é a forma de arte com a qual sempre se identificou. Vita faz parte da primeira geração de poetas pós-revolução colonial de Angola em 1975; portanto, não viveu os horrores da guerra, porém, participa ativamente da reconstrução ou formação de seu país, que conta apenas com 38 anos de independência. Um país que tem de se reinventar e se reconstruir a partir de duas guerras: a colonial, pela independência, e civil para se firmar como nação soberana.