Sendo de origem judaica, escrevi o livro Solução Final para Todos e o Último
Homem em Pé de uma forma que se pudesse meditar neste triste conceito de base na
alimentação do nazismo, a chamada Solução Final, um sinônimo para a frente de
extermínio comandada pelo exército de Hitler e como este conceito foi formado
levando toda a sociedade daquela época a aceitar a morte e a perseguição com certa
naturalidade, como se a vida fosse mesmo uma luta contra o homem. Após o fim da
guerra, a gritaria de Adolf Hitler foi substituída por um grande silêncio, e nem por isso,
a lembrança dos homens que tinham virado soldados com tanta convicção e maldade
foi esquecida. Em Solução Final para Todos e o Último Homem em Pé, Adolf Hitler é
vividamente comparado a Adão, o primeiro ser criado por D-s, sem verdadeiros
traquejos sociais, e a perda da guerra é comparada à sensação de expulsão do
paraíso. Este é um novo retrato do ditador, renomeado aqui como de Adão-f Hitler, a
fim de se entender melhor essa figura excepcionalmente diferente de qualquer outra.
Solução Final para Todos e o Último Homem em Pé aponta artimanhas
variadas que Adão-f Hitler usou para manipular as massas, como a modernidade foi
utilizada para assustar e aterrorizar assim como para vender uma falsa imagem de
perfeccionismo que somente deu espaço para o homem-robô, o soldado calculista.
Até o uso do símbolo budista na bandeira nazista é visto como uma
apropriação indevida e intencional de um símbolo consagrado no Oriente. A cruz
suástica originalmente simboliza a filosofia budista, e representa a prosperidade e
misericórdia. Existem várias diferenças entre a suástica budista e a suástica nazista
utilizada na direção oposta, símbolo da bandeira do partido nazista e adotada como
um reflexo da sede indômita de Hitler pelo poder. Em meio aos destroços de Berlim,
se encontram ainda os últimos solitários declarando suas impressões dos estragos
feitos pela segunda grande guerra.