A presente obra mergulha na interseção da sociedade moderna com a Inteligência Artificial (IA), revelando um mundo onde o progresso tecnológico desafia nossos paradigmas. À medida que a IA se torna onipresente, suas promessas e perigos vêm à tona.
Baseado na teoria da Sociedade de Risco de Ulrich Beck, o livro investiga como a transição da sociedade moderna para a Modernidade Reflexiva deu origem a uma nova forma de distribuição de riscos, imbuída pelo avanço tecnocientífico. À medida que a Quarta Revolução Industrial acelera esse processo, os riscos digitais se multiplicam, intensificando as preocupações quanto à regulação dessa tecnologia.
O autor analisa os riscos intrínsecos à IA, destacando seus pontos fracos e seu potencial catastrófico. Surge a noção de que, diante da complexidade e imprevisibilidade da IA, a aplicação do princípio da precaução na regulamentação se faz vital.
A obra não apenas mapeia problemas, mas também propõe soluções. Ao avaliar as estratégias regulatórias da União Europeia e do Brasil à luz do princípio da precaução, a análise aponta para o equilíbrio entre inovação e cautela.
Ao explorar a interseção complexa entre tecnologia, risco e regulação, o livro se torna um guia indispensável para os tomadores de decisão, pesquisadores e cidadãos preocupados em moldar um futuro digital seguro e promissor. Sociedade de Risco Digital lança luz sobre as sombras da inovação, convidando-nos a trilhar um caminho de precaução em direção a um amanhã mais seguro.