Em seu 148º livro, "SOB O OLHAR DE UM POETA VOL. 4", Marcos Avelino Martins, um autor prolífico com quase 5.000 poemas publicados e criador de séries renomadas como "OLYMPUS" (em 16 volumes com 300 poemas em cada), "EROTIQUE" (em 13 volumes com 50 poemas liricamente sensuais em cada) e "SOB O OLHAR DE UM POETA" (com 750 poemas publicados nos 3 volumes anteriores), nos convida novamente a mergulhar em sua vasta e profunda alma poética. Este livro é um mosaico de emoções, um convite à reflexão sobre as nuances do amor, da perda, da esperança e da própria essência da vida, tudo sob a lente sensível e única do poeta. "A Poem Without a Final Rhyme" nos remete à fragilidade dos relacionamentos amorosos, à imprevisibilidade do amor que, como um poema, pode não encontrar seu verso final, deixando-nos em um estado de inacabamento e melancolia. Avelino habilmente condensa a complexidade dos sentimentos humanos em versos que ecoam a dor da perda e a beleza trágica do amor efêmero. "Alter Ego de um Poeta" revela a introspecção do autor, uma jornada de autodescoberta onde o poeta e seu alter ego se fundem. Através dessa narrativa poética, Avelino explora a dualidade do ser, a luta interna entre o eu idealizado e o real, entre o sonhador e o que vive as encrencas da vida real, mostrando a poesia como um refúgio, um meio de reconciliação de seus múltiplos eus. "Aos Poucos" é uma meditação sobre a mortalidade e o legado. Avelino nos confronta com a inevitabilidade do fim, mas também com a imortalidade através da arte. Seus versos são deixados como testemunhas de uma vida vivida com intensidade, amor e solidão, uma herança poética que transcende a existência física. "Apenas Magia" e "Apenas Mais Um destacam a efemeridade dos encontros amorosos e a profunda conexão que pode surgir mesmo em breves momentos. A magia do amor, capturada sob o luar ou em um simples telefonema, revela a capacidade do poeta de encontrar o extraordinário no ordinário, de ver o universo em um grão de areia. "Armadilha" e "Banjos" exploram as complexidades do amor e da inspiração. O amor é visto tanto como uma fonte de êxtase quanto de desilusão, capaz de inspirar a mais elevada poesia e, ao mesmo tempo, de secar a fonte criativa do poeta. A relação entre um poeta e um anjo, por outro lado, simboliza um amor quase divino, transcendental, que eleva o espírito e sustenta a ilusão poética. "Bom Dia, Meu Amor" e "Cadê o Amor Que Estava Aqui?" refletem sobre o cotidiano e a perda. O primeiro celebra o amor nas pequenas coisas, na rotina compartilhada que se enche de significado, enquanto o segundo lamenta a ausência, o vazio deixado pela partida do amor, mostrando a poesia como um meio de preservar as memórias e enfrentar a solidão. "Cantiga", Captura" e "Clair de Lune" são exemplos da habilidade de Avelino em capturar momentos de beleza, desejo e tristeza. Seja na esperança de um retorno, na captura de um sonho ou na memória de um amor perdido, esses poemas são testemunhos da profundidade emocional e da sensibilidade poética do autor. "Como Fogo de Palha", "Como uma Pluma" e "Cósmico" trazem-nos reflexões sobre a natureza efêmera do amor, a intensidade da paixão e a vastidão do sentimento amoroso. Avelino nos leva de um amor que se desvanece rapidamente a um amor tão profundo e intenso que parece flutuar, culminando na ideia de um amor cósmico, infinito, que atravessa o universo para encontrar seu objeto de desejo. "De Marte" nos confronta com o processo doloroso de desapego, uma metáfora para a eliminação de memórias e sentimentos que, embora outrora preciosos, tornam-se obstáculos em nossa jornada de cura e autoconhecimento. Avelino articula a complexidade de se desfazer dos vestígios de um amor, transformando a pessoa amada em uma "esquecida personagem" de seus poemas.