Nesta história alternativa os conquistadores europeus jamais conquistaram a América de forma definitiva. As civilizações nativas não só resistiram, como também prosperaram e moldaram o futuro do continente. Desde 1450, o Império Inca, conhecido como Tawantinsuyu, liderado por Pachacuti, e os guerreiros Mapuche, sob a lenda de Kallfükura, iniciaram uma série de reformas culturais e militares que deram início a uma era de resistência feroz contra os invasores. Sob o símbolo do Condor dos Andes e da Águia das planícies, uma coalizão de povos indígenas se ergueu, unindo tribos andinas, amazônicas e patagônicas em um esforço de preservação e inovação. Enquanto a Europa mergulhava em disputas internas e lutas pelo poder, o continente sul-americano consolidava uma aliança inédita entre suas nações, trocando conhecimento em agricultura, metalurgia, astronomia e guerra. Explorando tanto os mistérios da natureza quanto as fronteiras do conhecimento humano, Tawantinsuyu e seus aliados criaram uma civilização que combinava tradição com tecnologia de ponta, abrindo caminho para uma revolução industrial e científica própria. Ao longo dos séculos, o continente se expandiu pelo Oceano Pacífico, estabelecendo contatos com civilizações asiáticas, enquanto mantinha sua neutralidade em conflitos globais. Com líderes visionários como Inti Huascar, o herdeiro de Tawantinsuyu, e Yara, a líder das tribos amazônicas, o povo indígena construiu uma nação poderosa e resiliente. Sob o céu compartilhado pelo Condor e pela Águia, símbolos de força, sabedoria e liberdade, a América do Sul transformou-se em uma superpotência mundial. Mas com o declínio da Europa e a ascensão da América do Sul, novos desafios surgem: tensões internas, migrações de refugiados europeus e a necessidade de equilibrar o progresso tecnológico com a preservação da natureza e dos valores ancestrais. O futuro é incerto, e as nações nativas, apesar de sua prosperidade, enfrentam dilemas existenciais que determinarão o destino do continente e de toda a humanidade. Sob o Céu do Condor e da Águia é uma saga épica de resistência, união e transformação, onde as tradições antigas e o progresso tecnológico se entrelaçam para criar uma nova ordem mundial. Este livro abrange os anos de 1450 até 1900.