Sissi é o título dado ao filme austríaco do gênero romance histórico-biográfico produzido no ano de 1955, o qual retrata os primeiros anos da imperatriz Isabel da Áustria e teve como realizador e roteirista Ernst Marischka. O filme adapta ao cinema o romance homônimo de Marie Blank-Eismann, cuja edição em livro se deu em duas partes publicadas em 1952 pela Titania-Verlag, editora em Stuttgart. O romance Sissi já havia sido publicado na revista Blütenregen (Chuva de Flores) em 1933 como romance ilustrado, cuja publicação foi feita em partes de continuação integrantes do romance. Sissi é um hipocorístico do prenome Isabel utilizado pela romancista Marie Blank-Eismann e atribuído à personagem principal do seu romance, o qual não terá sido necessariamente igual a qualquer hipocorístico usado na vida real pela família da verdadeira imperatriz Isabel da Áustria. Na vida real familiar da verdadeira imperatriz Isabel é bem provável que se tenha usado uma outra das formas hipocorísticas mais frequentes naquela época: Sisi ou Lisl, que são ainda hoje igualmente hipocorísticos do prenome Isabel ( Elisabeth ) utilizados pelos falantes da língua alemã. Quando o filme Sissi se classificou como grande sucesso na venda de bilhetes de entrada nos cinemas, seguiram-se as suas continuações Sissi – A Imperatriz (1956) e Sissi – E seu Destino (1957). A trilogia Sissi com Romy Schneider e Karlheinz Böhm pertence às produções cinematográficas em língua alemã de maior sucesso e aos filmes de maior êxito nos cinemas alemães e austríacos. O número de espectadores que viram o filme oscila entre 20 e 25 milhões. Só o filme Der Förster vom Silberwald (O regente florestal do Bosque dos Álamos Brancos) vale ainda hoje como o filme de êxito maior (28 milhões) ao êxito de Sissi. Os números contudo são inexatos, dado que naquele tempo as vendas de bilhetes ainda não se faziam por completo. Neste livro vamos falar sobre esta trilogia que até os dias atuais encontra-se no coração e na mente das pessoas românticas e apaixonadas!