...Ficaram a meio metro de distância uma das outras, mas o suficiente para que cercassem o entorno do laguinho. Doze eram as crianças segurando cada uma sua vela, as quais haviam sido trazidas por Cidinha juntamente ao astrolábio (instrumento para xeretar planetas). Era um anoitecer esplêndido e contemplado com Lua cheia. O clarão dela foi minguando permitindo que as velas fossem acesas uma a uma. Dali foi afastada a escuridão enquanto avistavam um barquinho de papel trazendo uma rosa libertada de seu botão.
Esse evento glorioso estava ocorrendo porque o minibarco desistira de deslizar-se rio abaixo e flutuado rio acima até o ponto de partida, embora perigasse ser chamado de vagabundo, pois queria ser testemunha junto à professora e crianças de que uma Lua cheia refletida num espelho d'água transforma-se na oitava maravilha do mundo.