Em um Brasil profundamente marcado por desigualdades sociais e uma crescente polarização política, a ascensão de Jair Bolsonaro e seu governo radicalizaram o cenário nacional, desafiando a democracia e exacerbando a divisão entre direita e esquerda. Neste livro, o autor não se limita a narrar os eventos históricos, mas investiga os efeitos psicológicos e sociais de uma liderança populista, que usou manipulação ideológica e retórica extremista para se perpetuar no poder. A obra traz à tona a síndrome de Estocolmo como um fenômeno coletivo que capturou parte da população brasileira, que, encantada pela promessa de "libertação", se deixou seduzir por um discurso de ódio e intolerância, muitas vezes alimentado pela instrumentalização da religião e pela politização das instituições. Ao dissecar os mecanismos psicológicos e sociais que permitiram esse processo, o livro vai além da simples análise política e se propõe a refletir sobre como uma nação pode ser sequestrada pela manipulação, distorcendo sua própria realidade. Mais do que uma advertência histórica, esta obra é um alerta para o futuro: um chamado à reflexão sobre os perigos da mentira coletiva e a urgência de preservar a verdade, a democracia e os valores que sustentam uma sociedade justa e plural.