Você sente, mas não consegue explicar. Há algo errado com o mundo. Como uma farpa cravada na consciência, a sensação é constante: o real escapa, a verdade se dissolve, e a liberdade parece cada vez mais... simulada. Bem-vindo à Simulocracia. Neste ensaio radical e profundamente filosófico, Simulocracia propõe uma cartografia do nosso tempo: um regime político-simbólico metastável, baseado na simulação da liberdade e da descentralização como forma de dominação. Uma ontologia totalizante que habita e reorganiza todas as formas de poder visível. Mais do que um diagnóstico, Simulocracia é um convite ao leitor a desprogramar o olhar, reconstruir o discernimento e reaprender a habitar o real.