A história da mulher sunamita, relatada em 2 Reis 4:8-37, é um testemunho poderoso de fé, resiliência e confiança em Deus em meio à dor e ao sofrimento. Ela enfrenta a perda do filho querido, que morreu em seus braços, mas, em meio a essa tragédia, mantém um equilíbrio emocional impressionante, algo que se reflete na palavra hebraica shalom, utilizada por ela em momentos chave da narrativa. Sua postura diante da dor, a busca pela resposta divina e o seu desabafo apenas quando chega diante do profeta Eliseu, revela a profundidade de sua alma e o significado do shalom – uma paz interior que transcende as circunstâncias externas. Este estudo busca explorar essa história, o impacto do equilíbrio emocional sustentado pela paz divina, e como a shalom pode ser aplicada na vida moderna para lidar com momentos de angústia e dificuldades extremas.