Este livro retrata a história deste município, em meio à beleza natural da Serra do Pires, no Rio Grande do Norte, surge o povoado que daria origem ao município de Serra de São Bento. A narrativa se inicia no final do século XVIII, quando famílias de colonos atraídas pela fertilidade das terras começam a se estabelecer na região. O ambiente é marcado por grandes fazendas e lavouras prósperas, mas também pela presença opressora do Coronel João de Oliveira Mendes, um homem temido por sua crueldade e pelo poder que exerce sobre os habitantes locais. À medida que a história avança para o século XIX, o clima tenso da localidade culmina na morte do coronel em 1850. O frei Alberto Santa Augusta Cabral emerge como uma figura pacificadora, convocando a população a enterrar suas armas em um gesto simbólico de união e esperança. Este ato transforma-se em um marco na luta pela paz entre os moradores. O povoado é elevado à condição de distrito em 1843, mas sua trajetória é marcada por reviravoltas administrativas até finalmente se tornar município em 15 de março de 1868. A luta pela autonomia é central na narrativa, refletindo as aspirações dos serra-bentenses por reconhecimento e identidade própria. Com a instalação da primeira escola primária três anos após a elevação à categoria municipal, surgem novas oportunidades para as gerações futuras. No entanto, o município passa novamente por mudanças até ser oficialmente desmembrado de Nova Cruz em 31 de dezembro de 1958. A sinopse revela não apenas os desafios enfrentados pelos habitantes ao longo dos anos — desde a opressão sob o domínio do coronel até as lutas pela autonomia — mas também destaca a resiliência e determinação da comunidade serra-bentense. Ao final da narrativa, os leitores são deixados com uma sensação de esperança e renovação diante das adversidades superadas. Serra de São Bento: Uma História de Lutas e Transformações é uma obra que captura a essência da formação deste município brasileiro, celebrando suas raízes históricas enquanto convida os leitores a refletirem sobre questões universais como poder, resistência e identidade comunitária.