Nosso amor próprio se desenvolve a medida que nos sentimos amados pelas outras pessoas e por nós mesmos. É um reflexo do amor que sentimos ter, ou não, desde os nossos vínculos primários; principalmente dos nossos pais.
Como nossos pais são nossas primeiras referências de amor e afeto; a falta desses sentimentos por parte deles nos mutila e invalida.
Ao longo da vida continuamos caminhando buscando sempre a validação do lado de fora. O problema é que nosso amor próprio é conquistado olhando para dentro e vivemos numa sociedade rasa e superficial que nos ensina a cultuar o externo e efêmero.
Sempre digo que a jornada do Amor Próprio é uma jornada para pessoas fortes, humildes e corajosas. Uma jornada de resignação e de construção de uma nova identidade: A nossa verdadeira identidade. Por fim, é uma jornada de autoconhecimento, amadurecimento e aceitação.
Quando digo aceitação me refiro a aprendermos a amar não só nossas luzes, aquilo do que nos orgulhamos em nós. Mas também aprender a amar nossas sombras; aquilo que nos envergonha e invalida.
Na maioria das vezes temos uma imagem completamente distorcida de nós mesmos; mas não nascemos assim. Nascemos inteiros, porém nos perdemos pelo caminho através das nossas vivências, experiências e principalmente através das comparações. Porém nossa verdadeira beleza reside na nossa essência; naquilo que nos torna únicos e especiais. Por isso a nossa jornada do Amor próprio tem como objetivo investigar onde nos perdemos e redescobrir a nossa verdadeira essência e valor.
Não há como negar, para conquistar seu mundo, você vai perder outros pequenos mundos. Às vezes terá que abrir mão de amizades e até de amores.