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Ser Rico Não É Destino; É Opção.

Ser Rico Não É Destino; É Opção.

Sinopse

Por que eu, psicanalista, resolvi escrever sobre bolsa de valores? "Certo, direis, perdeste o senso". E eu lhes direi, no entanto, que você teria razão, se bolsa de valores tivesse a ver com economia. Mas, não. Os movimentos da bolsa têm a ver com psicologia e não com economia. São os instintos, não a razão, quem os regem. Ao longo de minha longa vida, com Freud aprendi e na clínica corroborei, que não somos donos nem de nossa própria casa. Os traumas da mais tenra infância é que determinam nosso êxito ou fracasso na vida. A clínica psicanalítica nos ensina a lidar e a conviver com isso. Por que começo um livro sobre bolsa de valores falando sobre questões do inconsciente? Porque é esse inconsciente que determina a maneira como lidamos com as questões do cotidiano. Como nem todo mundo tem acesso a um tratamento analítico, fica dependendo de ter uma estrutura egóica que o predisponha a ganhar dinheiro. Não é o caso da maioria das pessoas, por óbvia constatação. Cansei de ver pessoas e famílias se desintegrarem por não conseguirem um mínimo para a subsistência. Ou por nunca estarem satisfeitas com o que têm. Resolvi, então, pesquisar uma maneira de democratizar o acesso às riquezas, sem violência, mas também sem caridade. Quais os grandes geradores de riqueza? O governo não é. Ele só toma de quem produz e gasta a maior parte disso na manutenção de si próprio. O pouco que distribui é à custa da perda da dignidade de quem recebe. Quem produz a riqueza são as pessoas individualmente e/ou agrupadas em uma empresa. Nós, cada um de per si, conseguimos trabalhar e participar um pouco desta renda. Via de regra, porém, mal dá para o sustento de nossa família. Gastamos tudo o que ganhamos em coisas indispensáveis, mas também em coisas supérfluas. Não guardamos nada para o futuro. E por que uns conseguem guardar e outros não? Não é porque ganhamos pouco. É porque nossa estrutura egóica, não está direcionada a ter disciplina e a separar um pouco todos os meses para o amanhã. Guardar dez por cento do que se ganha é só do que precisamos para tomar as rédeas de nossa existência. Sim, porque é disso que se trata. Quem vive todo dia na incerteza se vai dar conta de suas necessidades, não é senhor de si mesmo. Baseado nessas premissas, fui pesquisar, há vinte anos atrás, o que fazer para que qualquer pessoa, por mais pobre que fosse, conseguisse amealhar um montante que lhe garantisse uma renda mensal vitalícia que cobrisse suas necessidades para sempre, sem mais precisar depender de outrem. Que a fizesse senhora de si mesmo. É disso que trata esse livro.