"Sentimentos de Borboleta" tem a intenção de mostrar que o amor ainda existe. Em um mundo onde esquecemos desse sentimento no dia a dia, é preciso embelezar a alma e tentar reagir aos sonhos e ilusões de maneira a vê-los com tal beleza.
Acordo todos os dias com um pensamento, o não existir mais da literatura poética romântica e sim a poética erótica. Não se fala mais em tocar suavemente e sim em apalpar. Não se busca o acariciar da alma no toque da pele e sim o agarrar de mãos. Será que o romantismo morreu? É a pergunta que me faço.
E o que restou de nosso íntimo e doçura, das metades perfeitas? Sou eu uma alma perdida entre as linhas do tempo, entre a escuridão e a luz, sol e lua, amor e ódio, sonho e pesadelo? Provavelmente sim. Tomara que não. Ainda busco no entardecer minha metade perdida e perfeita para tocar suavemente seu rosto entre um beijo e um sorriso mesmo não sentindo que faço parte dos dias modernos.