Rodes era o único preso no país com capacitações, experiência, lealdade e "honestidade" necessária para manter a integridade da "elite" política e econômica do Brasil, enquanto compartilhava as agruras do "natimorto" sistema prisional brasileiro. Profundo conhecedor da criminalidade do país, por ter servido ao batalhão RONE, a mortífera tropa especial da PM paranaense, depois de ter sido exonerado, foi reutilizado pelo estado como "segurança velado" dos empreiteiros, políticos, lobistas, operadores e outros colarinhos-brancos presos na controversa "Operação Lava Jato".
Escrito com bom humor e a intensidade de quem viveu e protagonizou os fatos que deram vida a este romance, o livro Segurança Velado conta como um preso comum acabou tornando-se o guarda-costas e um dos maiores responsáveis pela sobrevivência dos magnatas presos na Operação Lava Jato pelo sistema prisional paranaense.