Esse livro apresenta, detalhadamente, o conceito de sublime expresso nos ensaios de Friedrich Schiller. Também estão presentes pensadores que trataram do sublime antes de Schiller e que, de alguma forma, o influenciaram. São eles, principalmente, Longino, Addison, Burke e Kant. O sublime da natureza, inaugurado pelos ingleses diante da leitura do texto de Longino, não admite a possibilidade de elevação pela arte, mas somente diante de poderes naturais, e Kant mantém essa posição. Portanto, ao longo desse trabalho, é dado maior destaque ao conceito de Sublime Patético dentro da filosofia de Schiller. Essa categoria específica de sublime afasta o poeta alemão de seus predecessores, conferindo originalidade a seu pensamento e possibilitando a reinserção da arte na categoria sublime. O conceito de sublime foi tratado por Schiller em uma série de ensaios anteriores a sua obra mais famosa, A Educação Estética do Homem em uma Série de Cartas, onde não é possível encontrar referências sobre o patético. Portanto, buscamos também a conjunção entre as obras, atribuindo ao Sublime Patético uma função importante na educação estética.