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Saúde Pública E O Sus:

Saúde Pública E O Sus:

Sinopse

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o conhecimento dos usuários e profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde de Pinhão/SE quanto as políticas de saúde pública no âmbito da Estratégia de Saúde da Família. Trate-se de um estudo aplicado, de natureza quantitativa, realizado na área adscrita pela Unidade Básica de Saúde José Marcos de Rezende, zona urbana do município. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário semiestruturado com perguntas fechadas e de múltiplas escolhas, com 40 usuários divididos pelas 8 micro áreas de atuação do Agente Comunitários de Saúde (ACS) e os 11 profissionais de saúde que atuam junta a Estratégia de Saúde da Família, entre eles, médico, enfermeira, técnica de enfermagem e ACSs. Os dados coletados forma submetidos a analise correlacionando os dados coletados com os dos usuários com os dos profissionais. Assim, a pesquisa mostrou que existe uma diferença entre o conhecimento dos usuários e dos profissionais, na medida em que os profissionais têm uma ideia bem formada sobre as diretrizes e os princípios legalmente instituídos que norteia a ESF, enquanto que os usuários demonstram desconhecer como funciona o SUS, principalmente no tocante a participação e controle social das políticas públicas do município, sendo identificado uma carências da atuação dos usuários na atenção primária a saúde por meio dos meios legais e de dificuldades na implantação e adesão dos usuários quanto às ações e atividades de educação popular em saúde. O principal problema na atuação dos profissionais de saúde da Equipe de Saúde da Família (ESF) encontra-se na execução de suas cargas horárias de trabalho. Logo, a percepção dos usuários sobre os serviços de saúde mostra-se coerente com as condições existente no município e com a própria visão dos profissionais que executam as atividades e ações em saúde, porém o principal entrave encontrado para melhorar a realidade dessa população encontra-se na própria ausência de participação dos usuários junto aos órgãos de participação e controle social, como o Conselho Municipal de Saúde, e na ausência da participação nas políticas de educação em saúde, o que demonstra uma fragilidade na ação dos atores sociais envolvidos com o fortalecimento da participação popular.