Hoje não temos mais problemas com a religião. Ser religioso no Brasil, por exemplo, é um direito garantido pela constituição. Nas midias,nas falas públicas, nas conversas particulares, qualquer um de nós pode falar, sem obstáculos, da religião que professa. Contudo, nem sempre foi assim, houve um tempo em que confessar a sua religião era algo muito perigoso que, inclusive, poderia levar à prisão ou à morte. O livro que você vai ler trata, exatamente, dos tempos passados em que a religião, confessada em público, podia levar o confessor a castigos severissimos. Naquela época, para confessar-se adepto de um credo religioso, não aceito pelo estado, era uma atitude que exigia muita coragem, incrível senso de fidelidade a uma ideia. Por este motivo, o inicio do cristianismo, foi chamado era dos mártires , em virtude da quantidade de pessoas que perderam suas vidas por darem testemunhos da sua fé. Este livro, também, vai mostrar ao leitor como mudamos, como tudo ficou diferente, com o perdão da vulgaridade, devo dizer que ser católico ou flamenguista socialmente tem quase o mesmo peso. Precisamos repensar isto e com urgência. José Carlos Leal