O adágio "as crianças são o futuro do mundo" há muito já é criticada por colocar acriança em um plano secundário, excluindo-a da participação no tempo presente de todos os processos importantes que movem a sociedade e outorgando-lhe um papel de expectador da própria vida. Contudo, existe a reformulação do adágio para "as crianças são o presente do mundo" na tentativa de vencer esta mentalidade excludente e proporcionar a toda e qualquer criança o seu devido lugar no ambiente social em que está inserida. Porém, apenas a mudança de sentido em uma frase popularmente conhecida não é suficiente para promover as mudanças reais e necessárias na mente e nas atitudes daqueles que estão incumbidos de proporcionar a criança os meios vitais para o seu bom desenvolvimento e para que esta ocupe o papel que lhe é devido nas esferas que compõe o complexo universo das relações humanas.