Uma mãe desesperada no metrô, um trabalhador agredido no caminho de casa, uma vendedora dando tudo de si para fechar um negócio, o filho que tenta vender o único bem da família, um carro velho, todos em busca de um caminho de saída, uma chance de fuga, nem uma vida melhor, mas apenas viver, não sobreviver. Os textos flertam com um fantástico discreto, e são ligeiramente interconectados, criando uma trama invisível aos personagens, como são muitas das tramas que vivemos sem nos dar conta. Aquele estranho ao seu lado no metrô, aquela pessoa que você fecha no trânsito, rostos que podem ter muito mais relação com você, que você imagina.