Sobre Carlos Heitor Cony:
Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manuel Antônio de Almeida.
Ganhou em quatro ocasiões o Prêmio Jabuti na categoria Romance, duas vezes o Prêmio Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro e o Prêmio Nacional Nestlé de Literatura. Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com a L'Ordre des Arts et des Lettres. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em março de 2000.
Quando seu pai sofre um enfarto e passa a receber uma aposentadoria insuficiente, Rosa se vê obrigada a abandonar os estudos e procurar um emprego. Contratada como recepcionista de um grande jornal, a moça primeiro se sente invisível, mas acaba chamando a atenção de um dos figurões da redação.Lobianco é casado, tem três filhos. O prestigiado jornalista engata um romance com a recepcionista, que, aos poucos, vai recebendo ajuda financeira dele para cuidar da família. A relação dos dois evolui, e Lobianco aluga um apartamento para Rosa, obrigando a amante a pedir demissão do jornal.Sozinha, entediada e se sentindo uma posse de Lobianco, Rosa começa a escrever um diário, detalhando sua busca por uma rotina mais prazerosa. A partir daí, passa a conhecer outros homens, que causam sentimentos conflitantes em relação a Lobianco.Um dia, porém, Rosa é encontrada morta em casa, asfixiada. Um caso intrigante, cuja lista de suspeitos será investigada até um desfecho surpreendente.Inspirado em uma história real, Rosa, vegetal de sangue é uma tragédia que expõe preconceitos e relações de poder em uma sociedade repleta de vícios. Trata-se de uma obra neorrealista imperdível de Carlos Heitor Cony.