Certa vez, conversando com minha filha Natascha, contei histórias que despertaram sua atenção. Curiosa, quis saber a origem daquelas memórias. Respondi que havia testemunhado a maior parte, ou era eu mesmo o protagonista. Irônica, ela comentou: hummm... que vida animada, né pai?
Desse diálogo veio a construção de Roda de Contos, uma alusão às rodas de samba frequentadas por este escriba, onde os diversos instrumentos contribuem para a formação de um todo musical. Os vinte e três contos não podem ser considerados autobiográficos, mas certamente buscaram inspiração em vivências pessoais, sempre temperadas de ficção.
As histórias envolvem situações diversas. Abrangem ciúmes e traições, passam pelo misticismo deste cético e não esquecem de flertar com a história, a filosofia e, até mesmo, a religião, componentes indispensáveis para uma vida nada monocromática.
Desses ingredientes, resultou um "samba" literário, capaz de produzir diferentes olhares, a depender do observador. Humanista, rejeita a discriminação, busca um resultado positivo e convida à leitura. Seja bem-vindo!