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Revoluções Não Ditas, Revoluções Mal-ditas

Revoluções Não Ditas, Revoluções Mal-ditas

Sinopse

O TRABALHO NA LÓGICA CAPITALISTA. Na lógica capitalista o trabalhador é uma espécie de ativo gerador de valor ao empregador. Portanto, uma espécie de mercadoria, uma vez que sua função é gerar lucro ao patrão, tal qual os objetos produzidos ou os serviços prestados. Enquanto "objeto" gerador de valor, é facilmente substituível por outro em decorrência do sempre grande excedente de mão de obra disponível no mercado. Logo, caso este trabalhador torne-se um ativo menos eficaz, a lógica empresarial é substituí-lo por outro mais adequado às metas de produção. Neste sentido, ao trabalhador, enquanto ativo gerador de valor, a meta a atingir com seu esforço é perpétua, o que faz com que, caso este munido de um esforço sobre-humano gere em um ano um valor bem acima da média ao seu empregador, e a partir daí, no ano seguinte, pense em contemplar o seu feito e relaxar um pouco mais, passando a gerar valores abaixo da média de produtividade, o empregador não hesitará em substituí-lo por outro mais "eficaz". Logo, ao trabalhador não é admissível contemplar seus feitos passados, pois seu esforço nunca será o suficiente, não importa o quão desgastante tenha sido no passado. O que faz com que os trabalhadores, na condição de trabalhador, só tenham presente. Um perpétuo e desgastante presente, pelo menos até o momento que seu corpo não mais consiga atingir as metas de produtividade.