A obra Revolução conservadora: genealogia do constitucionalismo autoritário brasileiro (1930-1945), de Luis Rosenfield, possui o mérito de, antes de tudo, colocar-se no meio editorial brasileiro em diálogo com três grandes áreas do conhecimento: História, Direito e Ciência Política. Ouso dizer que, com singular originalidade, propõe uma tese cujo maior mérito teórico se encontra, precisamente, na sua capacidade de se situar com equilíbrio e equidistância entre as três referidas áreas. O resultado termina por ser um estudo de raro valor a todas as três.
Prof. Dr. Anderson Vichinkeski Teixeira
Doutor e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Florença
Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)