Suprassuma é a revista de ficção especulativa da Editora Suma, digital e colaborativa. Nessa terceira edição, onze autores nacionais contam histórias inéditas sobre o tema "sonhos".

A revista Suprassuma nasce da necessidade e do desejo de ouvir as vozes da literatura fantástica no Brasil, criando o portal para um universo compartilhado. Dentro dele, nascem criaturas desconhecidas, mundos inexplorados e histórias únicas. Após o sucesso das edições anteriores, a Suprassuma #03 apresenta onze novas histórias, selecionadas e editadas com muito carinho pela Editora Suma em parceria com os autores.

Em A pequena Camicase, de Anita Saltiel, uma impetuosa stripper hipnotiza seus clientes com a dança e consegue entrar em sonhos e desvendar os mais sórdidos fetiches. Mas nem só de sonhos vive a dançarina, e um cliente especial descobrirá que a Pequena Camicase também pode criar pesadelos e desenterrar memórias há muito esquecidas.

Em Receita, de Lucas Loconte, uma aspirante a chef de cozinha enfrenta os próprios demônios para alcançar um sonho, mas a busca pelo sucesso pode levar a escolhas difíceis, e o preço da ambição pode ser alto.

Em Agendamento da morte, de Vitória Pedroza, uma caçadora de seres sobrenaturais é atormentada pelo mesmo sonho todas as noites; nele ela revive um evento que mudou sua vida. Até que decide tomar uma decisão radical.

Em …amo, de GOGUN, um jovem traumatizado recorre a uma tecnologia que o faz reviver a época antes de tudo na sua vida ruir, mas abusar dessa ferramenta pode levar a graves consequências.

Em Escambo da Madrugada — uma feira onde vende-se produtos para todas as espécies, sejam elas vivas ou mortas — , de AJ Oliveira, um garoto que sofre de afasia surge para trocar seus sonhos por comida.

Em Oferenda, de Verena Cavalcante (autora convidada), um jovem que mora com sua tia relembra uma das maiores lendas sobre os sonhos: afinal, sonhar com dente é sinal de morte?

Em A mão esquerda de Conceição, de Áquila Teófilo, um verme habita Conceição. Aproveitando sua influência obscura, ele toma controle dos sonhos e da mão esquerda da jovem que, definitivamente, pertence mais a ele do que a ela.

Em Hexaoniroflexágono, de Thiago Ambrósio Lage, os sonhagistas — profissionais que guiam os sonhos — são compostos por três equipes: Morfeu, Fântaso e Ícelo. Nestas equipes, conceitos mitológicos se entrelaçam com a produção e manipulação dos cenários de sonhos induzidos.

Em Hipótese de Cronos, de Mia Sodré, um cientista descobre que a viagem no tempo seria possível se não fosse a materialidade. Ele então decide criar um experimento para viajar por meio da consciência nos sonhos e parte rumo a outras épocas através de vidas passadas.

Em Viagem ao novo mundo velho, de Lis Vilas Boas, um velho aquicultor é surpreendido quando o amor da sua vida reaparece querendo usar os sonhos de seus peixes na recolonização do planeta Terra.

Em Mistérios do sono profundo, de Pedro P.R., um chefe de segurança precisa investigar a morte de colegas de trabalho. Ele vai descobrir que mais do que assassinatos, essas mortes podem estar ligadas ao folclore local.