Que o cigarro faz mal à saúde, já sabemos há muito tempo. E, a cada dia, novas informações evidenciam as doenças que o consumo do tabaco causa nos humanos, sejam eles fumantes ativos ou passivos. Por isso, a absoluta maioria dos que fumam quer parar. Mas como? Muitos conseguem com a autodeterminação, a famigerada “força de vontade”, e nada mais. Decidem que vão parar de fumar e realmente param. Mas não pense que o processo é fácil. Passam por momentos terríveis, especialmente durante as crises de abstinência. Alguns fraquejam e, depois, retomam o caminho; outros, mesmo com o sofrimento, mantêm-se firmes. E, no final das contas, todos saem vitoriosos, livres do vício.
Que bom seria se a história de todo ex-fumante fosse assim. Mas não é. Muita gente sofre com as doenças (suas próprias ou de parentes e amigos), passa por diversas tentativas fracassadas de abandonar o cigarro e se desespera. Essas pessoas sabem que precisam deixar o vício, mas se sentem incapazes de conseguir isso sozinhas. Ainda bem que, ao mesmo tempo em que se intensificam as ações contra a indústria do tabaco, multiplicam-se as opções de auxílio para quem quer deixar de fumar. Tratamentos médicos com remédios, terapias não-convencionais, grupos de ajuda e técnicas individuais são algumas das alternativas que estão à disposição de quem deseja se ver livre da fumaça e ter uma vida melhor e mais longa.
E relatos que contam as maravilhas dessa nova vida não faltam. Todos os ex-fumantes, sem exceção, sentem-se muito melhores agora. Seus depoimentos são incentivos preciosos para quem deseja trilhar o mesmo caminho, que, como se sabe, não é fácil, mas infinitamente compensador.