Mostrar em termos práticos os princípios que se deseja incutir em alguém, em um grupo de pessoas ou numa multidão. Isso é comum a toda a humanidade e, provavelmente, passou a existir desde o primeiro momento em que um pai tentou ensinar um valor, um sentimento, uma postura a um filho. E esse “mostrar” ao qual me refiro pode ser entendido e praticado das mais diferentes formas: com exemplos concretos, histórias alegóricas ou até indo diretamente ao ponto, dizendo, por exemplo, algo do tipo: “Você deve evitar a vaidade, pois quando achar que sabe ou pode tudo, passa a não aprender mais nada e, consequentemente, deixa de ser tão bom”.

Esse exemplo que dei não foi à toa. Ele vem das lembranças que tenho da professora Shirley, que me deu aulas na terceira série do primário (hoje, ensino fundamental). Sábia em sua simplicidade, ela sempre dizia que “a vaidade é o começo da destruição”. E eu interiorizei isso de uma forma tão profunda que levei para a vida toda, traduzindo a postura num desejo constante de aprender e de achar que sempre posso fazer melhor. Pelo menos, para mim, isso funcionou de maneira muito positiva e me faz crescer a cada dia. E é sobre isso que trata esta publicação. Independentemente de acreditar ou não na existência e nas palavras de Jesus, as parábolas apresentadas na Bíblia podem nos trazer muitos valores positivos, que podemos aplicar em nossas vidas, mesmo sem sermos religiosos.

Em forma de histórias metafóricas, as parábolas mostram, em alguns casos, como os atos de hoje podem influenciar os resultados de amanhã. E, portanto, como podemos construir, dia a dia, uma vida melhor, longe de valores mesquinhos. Há outras passagens que falam de tratar bem um outro ser humano como a nós mesmos, pois, no fim das contas, pouco nos traz de bom ofender, julgar ou maltratar o semelhante.

E existem muitas outras metáforas, num total de 43 trazidas neste Conhecer Fantástico, que versam sobre os mais variados temas, inclusive aqueles ligados intimamente à religião cristã. Longe de serem simplesmente “lições de moral”, elas podem-lhe ensinar muita coisa. Duvida? Isso mesmo! Duvide sempre de tudo. Só assim você usará o benefício da dúvida em prol de si mesmo.