Como aponta Claudio Blanc na primeira matéria desta edição, as terapias consideradas alternativas ou não-convencionais têm como princípio a existência de uma força vital que regula a mente e o corpo humanos. Na página 05, uma das afirmações que encontramos é: “a maioria das abordagens alternativas está baseada no vitalismo, conceito de que as funções do corpo existem e são reguladas por uma força vital que não pode ser mensurada por métodos científicos. O princípio de cura se sustenta na ideia de que as doenças devem ser tratadas através do estímulo da habilidade do corpo de curar a si mesmo. Em vez de tratar os sintomas, os vitalistas procuram fortalecer o organismo”.
Estas palavras resumem com fidelidade aquilo que representa a chamada “medicina alternativa”, que se desenvolveu, em muitos casos, a partir de “brechas” ou insucessos da terapia alopática (ou convencional). Mas há também aqueles tratamentos que vêm, desde muito tempo, sendo cultivados pelos mais diferentes povos e que apresentam resultados animadores, como é o caso do do-in, do shiatsu, do jin shin e do reiki. No entanto, é importante salientar que correntes da medicina consideradas tradicionais em determinadas regiões do planeta podem ser tomadas como alternativas em outras partes do mundo, como acontece com a acupuntura, que faz parte da medicina tradicional chinesa e é vista no Ocidente como um tratamento não-convencional.
Acreditando ou não nos resultados destes modos de encarar e tratar o ser humano, é muito importante conhecer o que existe à disposição. Mesmo porque não são poucas as vezes em que nos deparamos com tratamentos que não surtem os efeitos desejados. E, nestes momentos, outras alternativas são sempre algo a ser considerado.