A sala de aula reflete a escola, que reflete a sociedade em suas conquistas e perdas. Portanto, se no caminho da Educação – nesse caso, no Ensino de História – nos mantivermos firmes e engajados na discussão sobre os Direitos Humanos, mesmo que seja difícil e, por vezes, imprudente, talvez possamos, de alguma forma, retomar a direção do Ensino de História com esperança de alcançarmos significativas transformações nas relações sociais. As aulas de história podem e devem ser pontos de resistência aos ataques aos Direitos Humanos. Mais que atores sociais, nós, professores, somos sujeitos históricos, que expressamos e sinalizamos tanto mudanças como permanências, depende do que desejamos e do que tenhamos condições de fazer.