A resiliência fiscal surge como uma nova área do conhecimento que foca seus estudos nas capacidades e habilidades dos governos em antecipar, absorver e reagir a choques que afetam suas finanças. Adotando essa nova visão conceitual, insere os governos em um ambiente complexo, dinâmico e incerto, o que torna impossível prever os acontecimentos futuros e mira suas pesquisas em capacidades para prover a sobrevivência diante de choques imprevistos. Esta obra revisa a bibliografia referente ao tema, estuda experiências nacionais e internacionais e analisa o contexto do Distrito Federal, tendo como objetivo identificar suas especificidades, potenciais choques externos e vulnerabilidades, além de sugerir intervenções adaptadas à realidade brasiliense. Por fim, simula cenários utilizando dados pretéritos nos quais se verifica quais seriam os resultados fiscais, caso as seguintes políticas fiscais tivessem sido adotadas: a) um fundo para incertezas econômicas (FIE); b) um teto de gastos vinculado à correção pelo IPCA ou por 90% da Receita Corrente Líquida; c) uma combinação das duas anteriores.