Receber o diagnóstico de leucemia aos 47 anos foi um golpe que abalou profundamente o meu mundo. Até aquele momento, vivia sem grandes preocupações com a minha saúde, ocupando-me com a rotina do dia a dia e as responsabilidades familiares e profissionais. O diagnóstico foi como uma tempestade inesperada, lançando-me em um mar de incertezas. A sensação inicial foi de medo e confusão, e uma grande solidão tomou conta de mim. Estava, de fato, sozinho quando recebi a notícia. Mas, naquele vazio, encontrei uma força invisível que, mais tarde, se revelou como um chamado divino.