Trago uma reflexão para o corpo do ator. Uma reflexão que o tire do controle racional de si mesmo; que o impulsione para o indizível e que o faça transpirar desassossego. Trago uma proposta que não é nova, apenas provoco um olhar atento para um processo de tensão e conflito que faça do corpo um cadinho transformador e não um organismo treinado para um ofício, quando esse mesmo ofício carece de transgressão. O que falo é da busca de um lugar intenso, de muitas camadas e de muitos olhares. Um corpo que possa se comunicar com o novo a todo tempo, não permitindo que o novo deixe de ser novidade, quando na repetição.