Partindo da intertextualidade temática estabelecida entre as linguagens artísticas – cinema, pintura e poema – que constituem o corpus desta pesquisa e da concepção de poesia enquanto local de cultura, estuda-se a poética de Sylvia Plath, que se constrói pelas tramas do imaginário, do processo rememorativo e do esquecimento, de modo que arte e sofrimento se confluem e a sombra do suicídio da autora se projeta sobre o texto. Trata-se, sobretudo, de um fazer poético que remete à condição humana de transitoriedade e permanência: a permanência da escrita e a transitoriedade da vida.