Um livro questionador que prega uma abordagem moral da economia onde o dinheiro é um meio, não um fim. O que constitui uma vida boa? Qual é o verdadeiro valor do dinheiro? Por que trabalhamos longas horas para adquirir mais riqueza? Essas são perguntas que muitos se fazem, principalmente durante períodos de crise econômica.
O economista John Maynard Keynes conjecturou em 1930 que ao longo do século XXI a renda das pessoas aumentaria, as necessidades básicas individuais seriam atendidas e ninguém teria que trabalhar mais de quinze horas semanais. Mas não é por esse caminho que o desenvolvimento econômico atual está nos conduzindo.
Para compreender o erro de Keynes – e considerando que a economia é uma ciência moral –, os autores Skildesky recorrem ao conceito de vida boa de Aristóteles para mostrar como temos nos desviado do ideal keynesiano ao longo dos últimos cinquenta anos. Quanto é o suficiente? é um trabalho de inteligência aguda e comprometimento ético acessível a todos os leitores, que nos convoca a pensar sobre o que é realmente importante na vida e o que precisamos fazer para nos desviarmos do condicionamento de um sistema que nos oprime e nos faz agonizar.