PUTSAGRILA I A SANIDADE NO CASULO, conta uma história genuinamente infantil, mas é um infantil adolescente, talvez um infantil adulto ou até mesmo um infantil idoso. PUTSAGRILA I é tudo isto junto. É um mundo de criança, de adolescente e de idoso. Neste mundo diversificado vive o Zé Meu Vô, um velhinho simpático de sessenta anos de idade, rico de dinheiro, de poder e de imaginação. Ele praticamente pode tudo e faz tudo, recupera-se da depressão por saudade da mulher amada e começa a viver intensamente, respaldado pelo carinho, amor e dedicação da filha Hildenê, que carinhosamente encara a recuperação da sexualidade do pai, na esperança de fazê-lo feliz. Diante do esforço extremado que seria recuperar a tal sexualidade, a Hildenê estrategicamente coloca na frente dos olhos dele, a Maria Furacão, a sensualidade em pessoa, ela faz com que ele recupere o que há muito estava adormecido: o vigor dos trinta anos. Zé Meu Vô encarrega-se ele mesmo de povoar o mundo dele, com Zé Meu Vô Arremedo, Zé Meu Vô Esculacho, Zé Meu Vô Almofadinha, Zé Meu Neto e Zé Alberto. No Quintal Berçário Mutável fica a clínica da doutora Zeca Psicóloga, uma menina de uns nove anos de idade, fascinante e competente na cura dos clientes dela. E é também no Quintal Berçário Mutável, que o Zé Meu Vô criança encanta e se deixa encantar, compartilhando com outras crianças a inocência imaginada. E no Teatro Su Mano, Zé Meu Vô Esculacho cercado por belas mulheres: Maria Furacão e Carmencita. Esnoba vitalidade e humor, o palco quase fica pequeno para a enxurrada de piadas que ele joga sobre a plateia, uma piada atrás da outra e gargalhadas aos montões. PUTSAGRILA I A SANIDADE NO CASULO é um roteiro em que o autor Edvan dos Santos Brandão mirou na história infantil e no humorismo e impiedosamente acertou na mosca. E é neste seriado prazeroso de se ler, que a versatilidade ficcional do autor escancara-se no ato de levar o leitor a sonhar, a viver um momento que talvez não seja dele: brincar de DIRETOR. PUTSAGRILA I A SANIDADE NO CASULO na origem dele foi escrito em formato de ROTEIRO para alimentar a pretensão de em um futuro - próximo ou distante - PUTSAGRILA I tornar-se um seriado de televisão, mas, sem abdicar do primeiro objetivo, lançamentos trimestrais. O segundo motivo pela opção do formato de ROTEIRO foi para deixar cair nas mãos do leitor, a chance de durante o período prazeroso da leitura de PUTSAGRILA I, ele transformar-se por obra e graça do resultado do hábito de ler, em o DIRETOR DO SERIADO, claro que para isto vai precisar de uma boa dosagem de imaginação. Mas, é para isto que a leitura serve! O leitor vai mergulhar no mundo fantástico de PUTSAGRILA I, pura fantasia que encanta as crianças ― filhos e netos ― os adultos ― pais e mães ― até os pais dos pais ― os avôs e as avós ― e cada leitor ou leitora, da família que tiver o privilégio de ler PUTSAGRILA I vai poder dirigir o seriado como entender, criar a cena livre na imaginação e depois conferir ou discutir com um dos membros da família, para descobrir quem criou a cena mais bonita. Lembre-se: o bom diretor de televisão tem por norma, achar que ele é o melhor do mundo. Será que você vai se sentir assim? Bom! Isto eu não garanto! Mas, leia o livro, você vai ficar sabendo!