Começo este livro dizendo que amo os petistas e gostaria de vê-los liberto desta fantasia que é crer no socialismo como forma de uma nação alcançar a felicidade. O texto que se segue muitos vezes vai irritar os petistas, por causa da sátira, da ironia e do deboche, mas desde já eu peço desculpas se vez ou outra eu os ofendo com palavras ácidas, amargas e indelicadas. Entenda que o recurso de linguagem que uso provoca dor, é como jogar vinagre na ferida, mas compreenda que eu tenho esperança que elas produzam limpeza, e sepsia cerebral. Chocar o ouvinte é um recurso de retórica que procura quebrar paradigmas resistentes na formação e estrutura do pensamento do público. Perdoe-me mais uma vez pelas palavras, mas elas serão necessárias.EU JÁ FUI PETISTAEu entendo a mente do petista, porque eu quando menino já tive uma mente que raciocinava como petista. O Socialista-comunista-petista pensa que usar de força para se apropriar do patrimônio alheio é um recurso legítimo para fazer justiça e distribuição de renda. Em 1983, eu e meu primo Marcos passamos a praticar pequenos furtos no supermercado Paes Mendonça de Aracaju/Sergipe, no bairro Siqueira Campos. Quando planejávamos nossa empreitada criminosa, nós justificávamos os nossos atos ilegais com o seguinte raciocínio. O supermercado nos rouba, quando nos vende os produtos caros, como diz as pessoas: “é um roubo”. Portanto quando furtamos os gibis, e os brinquedos, ou alguns doces, estamos compensando a injustiça sofrida por vários anos comprando produtos com grande margem de lucro.Assim, este pequeno ladrãozinho de 13 anos já desenvolvia uma teoria socialista para justificar seus crimes como um ato de justiça social e distribuição de renda. Assim pensava Karl Marx, o pais do comunismo, e o formulador da teoria do socialismo. Karl Marx era preguiçoso, não gostava de trabalhar, como seus irmãos judeus. Enquanto os demais judeus enriqueciam por economizar, ajuntar riquezas e depois emprestar dinheiro a juros, Karl Marx era um judeu na contra-mão, pois em vez de emprestar, pedia emprestado, e sempre estava endividado, e para justificar seu fracasso, culpava os ricos pela sua pobreza. Depois de passar duas vezes apuros com os seguranças do supermercado, a vida me conduziu por outro caminho e abandonei o socialismo, o comunismo, o PT, o MST, a CUT, os irmãos metralhas. Deixei de ser vermelho, para ser verde e amarelo.