O presente trabalho é instigado a pesquisar como a pandemia de COVID-19 interferiu nos protocolos de segurança de companhias aéreas. É fato que as doenças transmissíveis pelo ar possuem uma alta taxa de transmissão em ambientes fechados como o de um avião. Contudo as ações mitigadoras das companhias aéreas foram fundamentais para a baixa transmissibilidade do vírus nesses pontos. A pesquisa é fomentada a estudar quais as práticas adotadas pelas companhias aéreas em cada momento da pandemia de Covid-19 e quais perduraram, sendo consideradas, portanto, mais efetivas na visão dos tomadores de decisão dessas organizações. De forma mais específica, criou-se uma linha do tempo da Covid-19 de forma a analisar as associações entre as fases de contágio da doença e as alterações nos protocolos; mapearam-se as tecnologias incorporadas aos protocolos de segurança de passageiros aéreos durante a pandemia; e foram atestadas quais medidas dos protocolos de segurança de passageiros aéreos perduraram durante as fases de evolução da pandemia. A pesquisa verificou a ampla utilização das máscaras faciais, dos filtros de ar conhecidos como HEPA, dos dispositivos de triagem (medidor térmico, testes virais), do distanciamento social no embarque e desembarque das aeronaves de forma a aumentar a eficiência das aeronaves no solo ao diminuir o tempo em 25% no desembarque de passageiros e, finalmente, da necessidade do comprovante de vacinação (medida eficiente contra vírus).