Prosaico do azul cobalto ao amarelo toscana é um livro para ser levado a uma praça e ser consumido por lá, pois os personagens saltarão das páginas e poderão ser vistos passeando à sua frente. A praça pública é o habitat mais adequado para se ver o prosaico de histórias que fazem parte desta obra.
Este livro fala da velhice, fala de solidão, do silêncio, dos conflitos e da mediocridade no fim da vida, fala de ser velho. A vida é cheia de cores; alguns vestem o preto do luto, outros o verde que traz bons presságios, mas sempre transitamos entre a opulência do azul cobalto ao misterioso e desbotado amarelo toscana.
Qualquer um que tenha um olhar apurado para as coisas que o cercam pode ver com nitidez o que acontece nessa coletânea de contos. Estamos todos à mercê de sermos observados por algum olhar minucioso, podendo haver um escritor na colheita de histórias na praça em que você tropeça. Estamos sendo observados!