O livro Projetos educacionais para as pessoas idosas: a observância humanística para o exercício de cidadania apresenta uma análise sobre o envelhecimento populacional, no qual é um processo que gradualmente vem se tornando maior no mundo e no Brasil. Hodiernamente, as discussões sobre os direitos das pessoas idosas passaram a ser mais rotineiras. Consequentemente, propôs mapear e analisar a existência de projetos educacionais para as pessoas idosas dentro dos centros de ensino superior, no qual se delimitou Campo Grande (MS) como campo de análise. Fundear-se-á, no artigo 25 do Estatuto do Idoso de 2003, apontando o prolongamento do exercício de cidadania, de que forma seguem as bases normativas e quais são os focos abordados dentro de tais projetos. Dessa forma, o presente livro é descritivo e exploratório, no qual se utilizou o método principal hipotético-dedutivo e as técnicas de pesquisa, foi utilizada a documentação indireta, nas formas bibliográfica e documental, para analisar as formas de educação disponível para as pessoas idosas na cidade de Campo Grande (MS), dados estes coletados utilizando técnicas de documentação, mapeamento de projetos e exploração de material bibliográfico físico e digital. Foram visitadas todas as principais instituições de ensino superior de Campo Grande, sendo levantados dados da Universidade da Melhor Idade da UCDB e os projetos para as pessoas idosas na UFMS, outras instituições não possuem projetos, não possuíam documentos a disponibilizar ou não foram obtidas respostas. Assim, encontraram-se projetos educacionais para as pessoas idosas em Campo Grande, com várias diferenças entre si, mas todas buscando um bem comum, que é a melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa e a participação social. No entanto, o prolongamento do exercício da cidadania fica mais evidente na UMI-UCDB do que nos projetos inseridos na UFMS. É evidente a importância da execução de projetos a fim de propiciar o desenvolvimento das pessoas idosas, no qual a cidadania possibilita o crescimento, a inclusão e a proteção de Direitos Humanos e fundamentais. As dificuldades de execução de projetos são frequentes, no entanto, estes são essenciais para a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas.