Em Preta e mulher, Tsitsi Dangarembga mergulha profundamente em questões como racismo, misoginia e patriarcado, que marcaram e marcam a vida das mulheres no Zimbábue, país com histórico colonial violento.
Na "Introdução", Tsitsi faz um relato de sua história pessoal, no contexto da história de seu país.
O primeiro ensaio, "Escrever como preta e mulher",é dedicado a revelar como a escrita tornou-se um instrumento de análise de sua condição de preta e mulher escritora.
O segundo ensaio, "Preta, mulher, e a supermulher feminista preta", é sobre como a trajetória da sociedade zimbabuana durante o colonialismo determinou o comportamento das mulheres nos espaços públicos e privados.
No último ensaio, "Descolonização como imaginação revolucionária", a autora defende a necessidade da descolonização mental africana para se alcançar a igualdade discursiva, por um futuro mais justo e sem medo.