Desde uma ampla perspectiva clínica, a Psicologia reúne várias formas possíveis de intervenção. Dentre elas, estão as práticas psicoeducativas que, desenvolvidas a partir do século passado, ganham contornos de maior importância durante a pandemia. Em aliança com uma proposta formal de psicoterapia ou utilizadas separadamente, as práticas psicoeducativas buscam efeitos terapêuticos. A pergunta se esses efeitos são encontrados nessas práticas tem sido respondida afirmativamente. De acordo com as abordagens apresentadas em cada capítulo desse livro, são encontradas respostas diferenciadas, mas todos os capítulos respondem sim para os efeitos terapêuticos, identificando práticas psicoeducativas isoladas ou em conjunto com abordagens psicoterápicas. Afirmam, sobretudo, que a psicoeducação pode fornecer ferramentas para gerir, lidar e viver em condições variadas, ao facilitar mudanças de vida. Desse modo, esse livro defende a ideia de que promover práticas psicoeducativas é uma forma de democratizar o acesso ao conhecimento psicológico, a fim de transformar pessoas, grupos e comunidades.