Esta obra apresenta os resultados de uma pesquisa que investigou as representações sociais de alunos do Ensino Médio sobre as práticas pedagógicas dos seus professores de História. O estudo se justifica, principalmente, pelo fato de que o Ensino Médio, segundo o MEC, é a etapa da vida escolar com o maior índice de evasão. Em razão disso e por considerar que a disciplina de História pode contribuir para a melhoria da educação no Ensino Médio é que surgiu a proposta desta investigação. Pesquisa de natureza quanti-qualitativa, buscou, na Teoria das Representações Sociais de Moscovici e na abordagem estrutural de Abric, o respaldo teórico-metodológico. O estudo foi realizado em três escolas públicas mineiras, com a participação de 76 alunos. Objetivou compreender as representações sociais construídas pelos alunos sobre as práticas pedagógicas dos seus professores de História. Quanto aos resultados, o núcleo central das representações sociais, constituído pelos vocábulos: Cansativas, Conhecimento, Provas e Didática evidencia sentimentos dilemáticos. Se, por um lado, os estudantes reconhecem que o conhecimento e as provas, compreendidas como uma avaliação formativa, são importantes para a formação acadêmica, por outro, reconhecem que a didática de seus professores é cansativa e não auxilia o processo de aprendizagem.