Em "Por que os homens mentem?" trago uma coletânea de histórias sobre o cotidiano desta ou de qualquer outra cidade. Histórias nascidas da observação e do senso crítico, ora envoltas na fragilidade das palavras, ora recobertas pelo abuso, talvez, da imaginação. Histórias simples como a ingenuidade de Apolinásio em "Quindim", da persistência de D. Dalva em "A consulta", ou mesmo a rotina de "Um velho". Variando sobre temas como a paixão, a política, e a ambição, sem esquecer, é claro, das mentiras dos homens: "Você não vai acreditar, mas o pneu furou", esse livro oferece pelo menos alguns segundos de ócio àqueles que querem ou precisam se desencaminhar na vida por um momento ou dois. Enfim, é um livro, queira o leitor ou não, é um livro... Com um leve toque etílico, é verdade!? Na pior das hipóteses talvez sirva como calço para alguma mesa. Enfim, é um livro, que ora recomendo aos sagazes olhos do leitor assíduo e também do descuidado.