Por que não posso ficar em silêncio: Reflexões sobre a Velha Ordem Feudal, o surgimento do liberalismo, a ascensão do autoritarismo de Estado, o capitalismo de compadrio, os sistemas eleitorais viciados, o autoaprisionamento do meio acadêmico e a telemática em um cenário de democracia e política instáveis nos Estados Unidos, na Rússia, na China e no Brasil é um livro que aborda a questão da centralização e concentração do poder que facilitam os desvios de finanças públicas por atos de corrupção, praticados por representantes do povo, eleitos ou não por sufrágio universal, em quatro países: Estados Unidos, Rússia, China e Brasil, com destaque para as formas de eleição/sistemas eleitorais nesses países, respeitando o tempo político e o espaço geográfico de cada um deles. Há, ainda, uma crítica ao uso do pensamento denominado politicamente correto e do domínio do pensamento de esquerda na imprensa e no meio acadêmico, nas últimas décadas, os quais influenciam o noticiário cotidiano e limitam a produção intelectual universitária diversificada nos campos da história, da sociologia, da ciência política e do direito, de forma direta e nociva ao Brasil. O autor, na esperança de que se realize o renascimento político e econômico do Brasil no século XXI, sem o domínio absoluto de oligarquias, aponta, para tanto, as reformas estruturantes necessárias para mudar o sistema político, e faz críticas ao texto constitucional brasileiro e também sugere uma nova Carta Magna, que admita uma maior independência para os estados e municípios, inspirado pelo exemplo norte-americano de Carta Constitucional.