Em um dia comum, numa atividade comum, onde o pensamento se encontra alheio ao meio em que se está, eis que surge na mente repetidamente, POR AMOR DEIXE-ME IR . Sem saber ao certo o que fazer, peguei um papel, uma caneta, e ao anotar a frase, imediatamente o pensamento se aquietou. Em outro dia comum, mas agora com o propósito de descobrir o significado da frase, eis que surge a compreensão de que poderia ser um título. E era. E aí está. O propósito, no momento não identifiquei, mas quem sabe, pensei, o de ajudar alguém, ou até ajudar a mim mesma na compreensão de coisas que não entendia. Coisas que agora me são mais claras, como por exemplo, a aceitação de que os seres humanos, todos, sem distinção, têm suas fraquezas, e que só é forte aquele que lhes compreendem as fraquezas sem julgar se estão, ou são certos ou errados em seu agir