Para Maria Francisca Cabral, uma profissional de sucesso, empreendedora, dinâmica, uma pessoa de causas, a vida tinha acabado em Riga, durante umas férias com a melhor amiga, há 20 anos atrás. O trauma de Riga veio juntar-se aos outros traumas que trazia da infância e que a impediam de se comprometer verdadeiramente com alguém. Duas décadas depois, o reencontro. Todas as mágoas recalcadas, adormecidas, ressurgiram como se os anos não tivessem passado. E na hora do confronto, descobre que, muitas vezes, as coisas não são o que parecem e que há pontas soltas para atar. Será que se pode recomeçar aos 40?