O objetivo deste livro não é emitir juízo de valor sobre onde Deus deve ou não estar em campanhas políticas partidárias. Não é pretensão da obra arrogar-se como um manual de conduta político-partidária ou mesmo como os cristãos devem ou não se portar. Paulo diz aos Gálatas que foi para nos dar liberdade que Cristo morreu e ressuscitou.Esse livro quer dialogar e debater o papel do cristão na política. Para muitos, ela é coisa do diabo. Para outros, é meio de sobrevivência. Para outros tantos, é impossível separar a vida em igreja da vida partidária. O que a Bíblia fala sobre política? O que ela sugere a respeito da participação do cristão na esfera pública? O que os pais na fé, como Martinho Lutero, têm a contribuir com o assunto?A participação de cristãos na política é importante não para acabar com a separação entre Igreja e Estado. Pelo contrário! Cristãos conscientes podem e devem participar da política justamente para defender a separação, a distinção da Igreja e do Estado, e lembrar que isso é ensinamento divino! A garantia da liberdade religiosa, não apenas para cristãos, mas também para não-cristãos ou ateus, deve ser defendida sempre por quem está no governo.